Ensino Fundamental I e II

Na sequência dos estudos oferecidos, sob as normas do decreto 8368 de 02/04/28 e portaria MEC nº266 de 06/07/56 respectivamente Ensino Fund.I e Ensino Fund.II se destinam à formação da criança e do adolescente, com a duração mínima de 9 anos, com 800 horas anuais, no mínimo. Abrange a faixa etária a partir dos 6 anos.

Finalidade

Formação básica da pessoa, por meio do desenvolvimento de capacidades de aprendizagem, conhecimento, habilidades, atitudes e valores, variando em conteúdos e métodos, segundo as fases de desenvolvimento do aluno, com atenção ao seu tempo e modo de aprender.

Processo de desenvolvimento da aprendizagem

Criar uma amálgama entre O TER e O SER exige da escola uma postura reflexiva na prática de modo a diminuir a distância entre o que falamos e o que fazemos no espaço escolar.

Sendo assim, a escola planeja atividades, projetos, estudos de campo, seminários, debates que possibilitam ao aluno o desenvolvimento das habilidades cognitivas aliados a uma postura a favor da vida, ou seja, o fim último do projeto da escola seria um profissional competente em sua carreira e multiplicador da justiça, da solidariedade e do bem.

No sistema avaliativo, os alunos e a escola são envolvidos em:

Estudo diário:

Acreditamos que o compromisso da AULA DADA e AULA ESTUDADA seja fundamental para o sucesso dos alunos.

Estudo Permanente:

Verificação semanal da elaboração dos estudos diários do aluno. Foco do professor e do aluno para a superação das dificuldades.

Propostas para o Ensino Fundamental I

1º ANO

O 1º ano do Ensino Fundamental I do Colégio Imaculada Conceição tem como meta ampliar o universo cultural da criança por meio de ações que lhe estimulem a explorar o mundo, acendam a sua imaginação com novos conhecimentos e ajudem a se conhecer e a conviver melhor ao estabelecer relações cognitivas e sociais.

Criar, imaginar, transformar, transgredir, experimentar, passar do real para o imaginário, todas são atividades priorizadas nessa etapa da escolaridade. A aprendizagem se efetiva na medida em que a criança se mobiliza ativamente para dar significado ao que desconhece, apropriando-se daquilo que faz parte de seu meio cultural.

Em sintonia com essa perspectiva educacional nosso projeto pedagógico para o 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos propõe atividades significativas e desafiadoras, capazes de impulsionar o desenvolvimento da criança, ampliando suas experiências socioculturais, intermediando suas relações com os elementos da natureza e da cultura, promovendo situações que provoquem trocas e descobertas.

Além disso, busca-se favorecer a expressão por meio de diferentes linguagens e articular as várias áreas do conhecimento de forma flexível e receptiva ao novo e ao imprevisível.

O currículo do nosso material do 1º ano está organizado por Áreas de conhecimento, garantindo estudo articulado entre Ciências Sociais, Ciências Naturais, Noções Lógico-Matemática e Linguagens, numa visão interdisciplinar. A proposta didática tem por centro a linguagem, em todas as suas formas (verbal, matemática, escrita gráfica, plástica e corporal), pois é graças a ela que a criança conhece o mundo e o constrói.

2º, 3º, 4º e 5º ANO

LÍNGUA PORTUGUESA

Nossa proposta de ensino da Língua Portuguesa visa fazer com que os alunos usem de forma intencional as linguagens escrita e falada. Com relação à primeira, pretendemos que eles saibam ler e compreender textos de diferentes gêneros literários, apresentados ao longo de quatro anos, assim como utilizar os recursos gramaticais de modo que suas intenções de escritor possam ser compreendidas pelos possíveis leitores. Quando à segunda, é nossa intenção que os alunos desenvolvam a capacidade de analisar a fala com base na aprendizagem da escrita, compreendendo os contextos diversos de uso e as potencialidades de cada uma. Só assim será possível auxiliá-los a desenvolver também a habilidade de interagir criticamente com o meio e os indivíduos.

Para nós, é papel da escola ensinar a norma-padrão, sem, no entanto, desconsiderar o trabalho com as variedades adequadas a situações em que essa norma não é a mais conveniente. Assim, os alunos devem compreender a variação linguística e respeitar as modalidades consideradas de menor prestígio social. Conhecer a língua padrão não significa deixar de usar, no dia a dia, a variedade do grupo social ao qual pertence, mas sim sabe fazer uso das diferentes variedades.

Então, partindo da leitura, da produção de textos orais e escritos e da análise da língua – eixos centrais de nossa proposta –, as atividades farão os alunos a se situar cada vez mais no universo letrado do qual fazem parte desde que nasceram, podendo dominá-lo, modificá-lo e ampliá-lo, baseando-se na prática constante e diversificada da língua na sala de aula.

MATEMÁTICA

Nossa proposta de Matemática parte do pressuposto de que a aprendizagem ocorre num processo de elaboração e reelaboração contínua de significados e não por meio de repetição e mecanização. O aluno é considerado o construtor de seu conhecimento, e essa construção se dá por meio de processos interativos: entre os alunos, entre os alunos e os materiais didáticos e entre os alunos e o professor. Incentivamos o trabalho em grupos, a manipulação de materiais didáticos e a realização de jogos.

O ponto de partida para a construção de conceitos será a variedade de situações contextualizadas, fora ou dentro da própria Matemática, que sejam significativas para os alunos. Para isso serão adotados caminhos diversos: jogos (corporais, com materiais didáticos ou de estratégias), resolução de problemas, leitura e produções de textos, materiais didáticos (fichas coloridas, palitos, sólidos geométricos, Tangram, geoplano, recortes, dobraduras, embalagens, material multibase – material dourado –, dominós, escala Cuisenaire, dentre outros), situações de desafio, calculadora (desde o 2º ano) e o recurso à história da Matemática. Fazem parte dessas contextualizações outros tipos de leitura: de poemas, textos de iniciação científica, reportagens ou notícias, entrevistas, histórias infantis e imagens em linguagens diversas (ilustrações, histórias em quadrinhos, pinturas, fotografias, cartum, anúncios publicitários). Sempre que possível, são incluídos contextos que permitem a exploração dos temas transversais, como: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Trabalho e Cidadania. Esses temas têm como objetivo o desenvolvimento de procedimentos e de atitudes.

HISTÓRIA / GEOGRAFIA

Nossa proposta de ensino de História e Geografia parte da ideia de que a aprendizagem se dá por meio da interação aluno-aluno, aluno-professor, aluno-material didático e aluno-espaço em que vive. Tem como objetivo estimular a consciência espaço temporal tanto do presente como do passado.

A função do ensino de História e Geografia não é a mera reprodução e transmissão de informações, mas a compreensão da relação entre os seres humanos que ocorrem num determinado espaço e tempo.

Para que isso se concretize, propomos o trabalho em grupo, jogos corporais, dramatizações, elaboração e uso de jogos diversos, confecção de maquetes e plantas, leitura de textos e documentos históricos, entre outros.

Acreditamos que o importante não é apenas a informação, mas a vivência e a percepção da dinâmica dos diversos grupos sociais, nos quais a criança e sua família estão inseridas.

CIÊNCIAS

Particularmente, nos anos iniciais do Ensino fundamental, um marco importante no processo educacional do ensino de Ciências consiste em estimular o desenvolvimento da metodologia científica. Nessa perspectiva, buscamos sempre problematizar os conteúdos, instigar e conduzir a formulação de hipóteses lógicas e realizar experimentos orientados para testar a validade das hipóteses discutidas.

Nossa proposta é a de marcar este momento da vida escolar por meio de um conjunto de estratégias que visam a valorizar o método científico para que os alunos se percebam como sujeitos da aquisição do conhecimento, com atitudes próprias e capacidade de escolhas e decisões. É importante conceber a relação de ensino de aprendizagem como uma relação entre sujeitos, em que cada um, a seu modo e com determinado papel, está envolvido no processo de construção de uma compreensão dos fenômenos naturais e de suas transformações, assim como de formação de atitudes e valores humanos.

Os principais eixos temáticos trabalhados englobam o estudo do meio ambiente, do ser humano, da saúde e dos recursos tecnológicos. Procuramos desenvolver esses temas de acordo com uma abordagem ecológica, inter-relacionando a Terra e o Universo, os ciclos naturais, os fatores químicos e físicos do meio ambiente e os seres vivos. Sempre que possível, procuramos ressaltar aspectos relevantes da história da Ciência e das principais inovações tecnológicas e científicas que fazem parte da modernidade.

ARTES

Tomamos a arte como área do conhecimento humano, necessária e acessível a todos, e não como um dom de artistas privilegiados.

Ao longo do Ensino Fundamental I, oferecemos a possibilidade de os alunos desenvolverem suas capacidades artísticas, enquanto receptores (sensibilidade, acuidade, criticidade, compreensão, interpretação...) e enquanto produtores (desenvolvimento de técnicas, domínio de linguagens, expressividade, criatividade...).

Nossa proposta está estruturada em unidades temáticas que permitem contemplar os três eixos articuladores do ensino aprendizagem da área de linguagem à obra.

LÍNGUA INGLESA

O domínio da língua inglesa, atualmente, tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social e inserção num universo cultural que desconhece fronteiras. É por meio dela que o homem poderá se comunicar internacionalmente, ter acesso a uma gama mais rica de informações, melhor equipar-se para o mercado de trabalho, partilhar ou construir visões de mundo, interagir com e influenciar novas áreas de conhecimento, enfim, adaptar-se à realidade de um mundo em constante mutação.

Além disso, a possibilidade de conhecer a cultura de outros povos e compará-los a sua, pode contribuir para desenvolver nos alunos uma melhor percepção de sua própria cultura e das diferenças como traços de identidade de cada povo, tornando-os cidadãos mais críticos e reflexivos, porém também mais tolerantes.

Assim, o ensino da língua estrangeira na escola deve buscar ultrapassar os limites da mera descrição dos fatos linguísticos ou da prática de estruturas despregadas da realidade, engajando os alunos em atividades que façam parte de uma experiência global de ensinar/aprender. Neste contexto, a LE deve ser vista como mais uma ferramenta para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, e as atividades de sala de aula, como novas oportunidades deste agir/interagir e organizar informações.